Sim, são várias as pessoas que estão precisando de um tratamento para maconha, que estão se tornando dependentes e que precisam se recuperar, entretanto, por ser uma droga mais simples e com efeitos menos devastadores as pessoas acabam se enganando e acreditam ainda que não se tornam dependentes da mesma.
Na realidade, a maconha atualmente é sem dúvidas, uma das drogas mais polêmicas, sendo que em partes isso acontece justamente porque apesar de a mesma servir para uso recreativo e ainda apresentar diversos danos ao organismo essa planta claramente possui componentes capazes de ter importância medicinal, logo a mesma merece toda a atenção.
Certamente o tratamento para maconha ou melhor contra a dependência de maconha, acaba sendo feito de acordo com o perfil do adicto, isso porque cada pessoa possui suas singularidades e certamente tudo influencia na hora do tratamento.
Além do mais, esse tratamento é feito de forma gradual, sendo que acaba sendo parte da necessidade de a pessoa se libertar desse vicio, sendo que ainda acabam passando pela decisão de tomar atitudes que serão capazes de lhe ajudar a lutar para atingir aos fins propostos (libertação dos vícios).
O que precisamos entender é que certamente a maconha não traz os mesmos efeitos que o uso do crack por exemplo, no entanto, é prejudicial ao organismo do dependente, sendo assim, é importante ter em mente exatamente como ela é capaz de atingir o organismo para não ter maiores problemas posteriormente.
Certamente a maconha pode sim causar diversos danos ao organismo, sendo que quando o usuário faz uso de grande quantidade e em grande período de tempo, isso acaba se tornando ainda pior.
Claramente muitas pessoas acreditam que por ser um “produto natural”, não faz mal, ou ainda é uma droga muito leve, no entanto, precisamos salientar que a maconha é capaz de causar alterações tanto a curto quanto a longo prazo no organismo do dependente.
Sendo assim, podemos destacar os sintomas do efeito agudo da maconha no organismo:
Lembrando que apesar de muitos efeitos acabarem pouco período após o uso, então alguns dos mesmos são potencialmente perigosos, sendo que os mesmos podem colocar o adicto em situações de riscos eminentes.
Ademais, podemos destacar ainda que o uso da maconha é capaz de trazer sintomas crônicos, e entre eles estão os seguintes:
As primeiras evidências da inalação de cannabis são datadas do terceiro milênio a.C., tal como indicado pelas suas sementes de cannabis que foram encontradas em um sítio, onde hoje é a Romênia. Os mais famosos usuários de maconha daquele tempo eram os hindus da Índia e do Nepal, os quais deram o nome de ganjika à erva.
A cannabis também foi utilizada pelo povo assírio, que descobriu as suas propriedades psicoativas através dos arianos. Era utilizada em algumas cerimônias religiosas, onde era chamada qunubu (que significa "caminho para a produção de fumo"), provável origem da palavra moderna cannabis. A maconha também foi introduzida pelos arianos aos cítios e trácios/dácios, e os xamanes queimavam flores da cannabis para induzir um estado de transe. Os membros do culto de Dionísio, também inalavam maconha durante as missas.
Hoje, a utilização recreativa da cannabis no mundo ocidental impulsiona uma considerável procura da droga. Ela é a colheita lucrativa com maior dimensão nos Estados Unidos, gerando um valor estimado em US$36 bilhões no mercado. A maior parte do dinheiro não é gasto no cultivo e produção, mas no contrabando e fornecimento para os compradores.
Os estudos demonstram que a maconha é a droga ilícita mais traficada e mais produzida. Todavia, não é a maconha que gera maior demanda para tratamento. Este, por sua vez, é feito de maneira diferenciada nesses casos, havendo promoção da reflexão do paciente.
A maconha é extraída da planta cannabis sativa. O skunk é a forma artificial da maconha. Outra modalidade da maconha é o haxixe, sendo de 5 a 10 vezes mais potente que a droga comum. O óleo de hash é ainda mais forte, sendo outra versão da droga.
Estima-se que 3,9% da população mundial já consumiu maconha. No Brasil, é no Sul e no Sudeste onde a maconha é mais consumida – inclusive de uso frequente. O uso do skunke e haxixe, no país, ainda é pouco.
A maconha é fumada, mas pode ser misturada com biscoito ou bolo, assim como o haxixe. O óleo de hash é utilizado em cigarros ou cachimbo, pingando-se algumas gotas. Há, também, a ingestão através de chá.
Maconha – efeitos
A cannabis produz efeitos psicoativos e fisiológicos quando consumida. A quantidade mínima de THC para poder notar-se um efeito perceptível é de cerca de 10 microgramas por quilo de peso corporal. O uso abusivo provoca, além de uma mudança na percepção subjetiva, aumento da frequência cardíaca, diminuição da pressão do sangue, diminuição da coordenação psicomotora, e perda de memória (alterações mais comuns de curto prazo, físicas e neurológicas).
Efeitos psicoativos - Embora muitos fármacos claramente a inserem na categoria de qualquer estimulante, sedativo, alucinógeno, ou antipsicótica, a cannabis contém tanto THC quanto canabidiol (CBD), os quais fazem parte da propriedade dos alucinógenos e principalmente estimulantes.
Estes efeitos são:
Gerais: relaxamento, euforia ligada ao riso descontrolado, pupilas dilatadas, conjuntivas avermelhadas, boca seca, aumento do apetite, rinite, faringite, fadiga crônica e letargia, náusea crônica, dor de cabeça e irritabilidade.
Neurológicos: comprometimento da capacidade mental, alteração da percepção, alteração da coordenação motora, maior risco de acidentes, voz pastosa (mole), alterações de memória e da concentração, alteração da capacidade visual e alteração do pensamento abstrato.
Psíquicos: despersonalização, ansiedade/confusão, alucinações, perda da capacidade de insights, aumento do risco de sintomas psicóticos entre aqueles com história pessoal ou familiar anterior, depressão e ansiedade, mudanças rápidas de humor, irritabilidade, ataques de pânico, tentativas de suicídio e mudanças de personalidade.
Cardiovasculares: aumento dos batimentos cardíacos e aumento da pressão arterial.
Respiratórios: tosse seca, dor de garganta crônica, congestão nasal, piora da asma, infecções frequentes dos pulmões e bronquite crônica.
Reprodutivos: infertilidade, problemas menstruais, impotência e diminuição da libido e da satisfação sexual.
Sociais: isolamento social e afastamento do lazer e de outras atividades sociais.
Abaixo segue uma foto da Uniad/Unifesp que relaciona todos os efeitos agudos e crônicos da maconha
Fonte: https://www.clinicavivavida.com.br/tratamento-maconha