Certamente a operação de internação compulsória realizada em São Paulo e ordenada por Dória trouxe à tona um assunto pertinente: a internação compulsória, ela realmente divide opiniões e logicamente acaba sendo um dos últimos apelos da família para salvar a vida de familiares que estão doentes na dependência química.
Desta maneira, as pessoas acabam tendo diversas dúvidas sobre esse assunto, e o mesmo ainda é um mistério para várias famílias, sendo assim, abaixo essa questão será abordada para compreensão do que é esse tipo de internação e como funciona.
Saiba que a internação compulsória, nada mais é do que aquela determinada pela Justiça justamente diante da falha de todos os demais tratamentos alternativos, ela depende de um laudo médico capaz de descrever a internação.
Sendo assim, esse tipo de internação passa a ser tratada como a exceção da exceção, sendo que ainda é visto como prioridade o tratamento voluntário capaz de trazer maiores resultados em meio aberto.
Mesmo que haja um laudo determinando essa internação, o fato é que a mesma deve realmente ocorrer no menor tempo possível, justamente de acordo com a necessidade, e logicamente a família deve ser procurada para responsabilizar-se pelos pós internação e finalmente participar de todas as etapas desse tratamento.
Além do mais, a internação compulsória, realmente deve ser vista sempre como a última medida, sendo que a mesma é feita dentro de um projeto terapêutico muito singular, logo deve ter um acompanhamento anterior, sendo que o médico constata a necessidade de internar essa pessoa e que de fatos não há familiares capazes de solicitar essa medida.
O fato é que essa medida visa proteger a pessoa e terceiros, sendo que há um grande problema é que essa determinação judicial geralmente vai acompanhada de outra decisão judicial, sendo assim a alta acaba sendo condicionada, e isso pode demorar semanas para a alta efetiva mesmo que esse paciente já tenha tido alta médica.
Saiba que é a equipe médica quem deve encaminhar o pedido para o Ministério Público, sendo que o mesmo tem como função juntar provas sobre as verdadeiras falhas do tratamento em ambulatório para justificar que tal medida realmente faz sentido dentro desse projeto terapêutico singular em curso.
Isso só acontece se não houver familiares capazes de se responsabilizar pelo dependente. Quanto a abordagem, a mesma deve ser realizada justamente por uma equipe multidisciplinar, essa que deve envolver psicólogos, médicos, assistentes sociais, entre outros.
Logo isso acaba sendo fundamental para criar vínculos de confiança e por fim restabelecer ainda mais a dignidade do paciente, sendo que isso acaba envolvendo encaminhamentos das áreas da assistência social conseguindo lugar para dormir, comer, e ainda para tratamentos com problemas da saúde.
Realmente essa acaba sendo a última opção para o doente, isso porque o ideal é que o mesmo reconheça que está doente e por conta própria busque ajuda, no entanto, sabemos que isso não acontece na grande maioria das vezes. Sendo assim, sabidamente essa acaba sendo uma das ações tomadas até mesmo pelo estado em último caso, porém, muitas vezes é a única salvação da pessoa que está dependendo dessas drogas nocivas.
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