Saiba como lidar com casos de pessoas dependente química em sua família. Tudo começa com o hábito de “experimentar” um pouco para relaxar após o expediente, comemorar alguma boa notícia ou simplesmente para esquecer as preocupações do dia a dia. É quando esse “pouquinho” vai devagar saindo do controle. Uma dose passa a não ser o suficiente; é preciso mais uma, duas, três, quatro…
Eduque-se sobre o vício
O primeiro passo para lidar com esses casos na família é entender sobre o vício do dependente. Isso porque o melhor plano de controle e de reabilitação depende do tipo de substância que é utilizada.
Nesse momento, é preciso tomar cuidado com as fontes de informações. Como a internet é um ambiente amplo, priorize somente sites confiáveis, de fontes médicas e científicas.
Além disso, entenda quais são as características da dependência do seu ente. Dessa forma, será mais fácil saber o que esperar dele nos próximos dias.
Outra maneira interessante de colher informações seguras é procurando por um médico ou, até mesmo, em grupos de apoio contra as drogas. Antes de julgar ou criticar, ter informações sobre o que é a dependência química é primordial.
Faça uma abordagem sem julgamentos
Após entender a complexidade da dependência química, é hora de conversar com a pessoa que está viciada em drogas. Nesse momento, o ideal é ser sincero e falar sem soar como um confronto ou um julgamento. Explique sobre a sua preocupação a respeito do vício.
Ressalte também como o comportamento dele, atitudes e metas mudaram desde que ele começou a usar drogas. Lembre-o dos planos que ele fez e situe-o sobre o momento atual em que ele está vivendo.
Caso queira, também peça a outros amigos e membros da família para expressarem suas preocupações. É importante ajudar o dependente químico a ver como seu vício está afetando não somente a ele, mas também todos ao seu redor.
Incentive o dependente químico a procurar por ajuda
Mesmo sendo difícil fazer com que o dependente químico reconheça que tem um vício, é muito importante não ignorar o problema. De forma calma e séria, converse com a pessoa, incentivando-a a procurar por ajuda.
É importante também dispor apoio, até mesmo se oferecendo para encontrar grupos, médicos e terapeutas para começar o processo. Ressalte que quanto antes a pessoa iniciar um tratamento, maiores são as chances que ela tem de superar seu vício.
No início, é normal que o dependente mostre resistência e até mesmo diga que não está viciado. Em vez de forçá-lo, oferecer apoio e companhia são atitudes fundamentais. Sugira que ele vá, pelo menos, um dia a um grupo de apoio e converse com um médico.
Ofereça ajuda e fale sobre os tipos de tratamentos existentes
É comum que o dependente associe os tratamentos à internação e ao isolamento total. No entanto, existem inúmeras formas de tratamentos que podem tornar a experiência menos assustadora. Vale falar sobre tudo o que você pesquisou e expor as diversas maneiras que existem de lutar contra o vício.
Ao falar sobre o tratamento, é essencial também oferecer apoio durante todo o processo até a recuperação. O dependente tem que sentir que, apesar de tudo, é acolhido e pode sempre contar com alguém querido.
Entenda o comportamento de quem luta contra um vício
Mesmo conversando, oferecendo ajuda e mostrando as inúmeras formas de tratamento, o dependente químico pode negar e até mesmo ignorar todo esse apoio. Tente entender que, até mesmo para ele, esta é uma situação delicada e, em alguns casos, geradora de desconforto e vergonha.
Ao conversar com ele, procure sempre momentos em que ele esteja sozinho e calmo. O seu tom de voz deve ser sempre amigável e demonstrando preocupação.
Para que o dependente reconheça que tem um problema, lembre-o sempre de sua vida antes de usar drogas. Isso é importante para que ele veja tudo o que pode perder se continuar como está.
Prepare-se para sugerir locais de ajuda e para acompanhá-lo em encontros e consultas médicas. Pode ser que estas consultas sejam desmarcadas, o que é normal. O seu papel é ajudar o dependente a lembrar sobre a importância do tratamento.
Apoie emocionalmente sem permitir o vício
Tentar ajudar o dependente pode, em alguns casos, incentivá-lo a continuar com o vício. Emprestar dinheiro para que ele compre drogas ou oferecer abrigo para que ele use essas substâncias dentro do local são atitudes completamente prejudiciais.
Por isso, o ideal é esclarecer que ele tem o seu apoio, mas que deve levar o tratamento a sério. É importante também enfatizar que apoiá-lo não significa que você largará tudo para socorrê-lo em emergências relacionadas a drogas.
Algumas vezes, cortar relações, mesmo que de forma temporária, pode ser preciso. É necessário que o dependente entenda que não pode fazer o que quiser e que você estará ao lado dele para que ele busque a melhor saída contra o vício.
Converse com um psicólogo
Lidar com casos de dependência química na família pode gerar estresse e frustrações constantes na vida de outras pessoas. Por isso, tanto a terapia familiar quanto os encontros em grupos podem ajudar pais, filhos e outros membros da família próximos ao dependente.
O principal objetivo é identificar quais são os padrões de comportamento que podem ser ruins e que reforçam o vício do dependente. Com a terapia, é possível ajudar a família a lidar com recaídas, superar obstáculos e oferecer informações sobre como agir em situações de emergência.
Nem sempre o dependente químico aceita ajuda no primeiro momento. Por isso, ter paciência e perseverança é essencial para que ele entenda a gravidade do problema e saiba que não está sozinho.
Enfrentar esse momento exige sempre apoio médico. Os membros da família também se beneficiam de psicólogos e terapeutas, fazendo com que todos lidem da melhor forma possível com a situação.
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Fonte: www.clinicadereabilitacao.com.br