Geralmente quando acontece a recaída no uso de drogas , o desânimo toma conta, a família acredita que todo o esforço foi jogado no lixo e o dependente enxerga que tudo pelo que ele lutou não vale de nada e ele não terá mais forças para recomeçar. E assim a recaída acaba afetando de forma negativa a família, o paciente e, porque não, o psiquiatra. As vezes temos de nos perguntar se a recaída é o caso de que o tratamento pelo qual o dependente está/esteve passando faz parte do sucesso ou do fracasso do mesmo.
No fundo a recaída é mais sobre o desejo que o paciente tem em continuar consumindo a substância do que necessariamente nos diz algo sobre o processo de recuperação. Na realidade, quando falamos de processo de recuperação lidamos com as crises de abstinência relacionadas ao físico e não na parte psicológica que envolve a relação paciente/droga.
Aliás é essa relação que faz o indivíduo retornar para as drogas, muitas vezes devido a algum problema que não foi totalmente resolvido, sendo que ela pode vir de problemas no âmbito familiar ou do processo de isolamento e solidão.
O que precisamos entender é que interromper o processo de acesso ao objeto que é o ápice da compulsão não resolve o problema. Portanto ao se falar de um dependente é importante tratar os motivos dessa compulsão, esse é o primeiro passo, mas longe de ser o único.
Apesar de a recaída ser considerada um fracasso do tratamento, na realidade ela é a consequência de uma série de fatores e de sentimentos que ainda não foram tratados e que de certa forma ainda não foram trazidos à tona.
Geralmente a recaída acontece de forma emocional e é detectada conforme o paciente se afasta dos locais que podem ajuda-lo e trazem o retorno de hábitos que invariavelmente podem leva-lo a reincidência.
Portanto a recaída não pode ser considerada um sucesso, mas tão pouco pode ser encarada como um fracasso total, na realidade a recaída faz parte do processo de recuperação. E essa recuperação passa pelo amadurecimento psicológico, o que torna a recaída como um processo de aprendizado que levará ao auto-conhecimento.
Na realidade, já que a recaída pode ser considerada um processo de recuperação, é esperado que no momento que isso aconteça a pessoa se mantenha em contato com os profissionais que possam ajudá-lo nesse momento de crise, não se sentido incapaz ou abandonado.
A Clínica de Recuperação Prime atua com diversas empresas parceiras que realizam a prevenção a Recaída no Uso de Drogas, procure orientação com um de nossos profissionais.
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Fonte: www.clinicaparareabilitacao.com.br