A dependência química é uma realidade contra a qual milhões e milhões de pessoas lutam todos os dias. É por causa disso que cada diz mais se faz necessário um trabalho de conscientização, pois, segundo apontam pesquisas sobre o tema, a maior parte das pessoas que lutam contra esse mal são jovens e tanto eles quanto seus familiares não sabem lidar com essa questão por fala de conhecimento sobre o tema. Por isso que neste artigo vamos trazer algumas perguntas e respostas sobre dependência química, lembrando que essas são as dúvidas mais comuns que as pessoas têm sobre esse tema e que temos muitos outros artigos que podem te ajudar a conhecer mais sobre esse assunto tão importante.
Não. Existem níveis de consumo que estão dentro de uma avaliação que é considerada normal. Isso é muito comum quando se fala por exemplo da bebida alcoólica. Muitas pessoas consomem essa que é uma droga lícita mas não são necessariamente dependentes químicos.
Outra das perguntas e respostas sobre dependência química é sobre essa diferença, porque como já mencionamos no item anterior, nem todo mundo que consome alguma droga é necessariamente um dependente. Existem algumas características que diferenciam o dependente do mero consumidor. Podemos listar por exemplo: a) desinteresse pelo trabalho e outras atividades cotidianas; b) falta de cuidado com a sua aparência; c) pouca interesse em atividades familiares ou com amigos; d) aumento da agressividade, inclusive com as pessoas mais próximas; e) sintomas prévios de depressão ou ansiedade.
Quando estes e outros sinais começam a surgir é importante que as pessoas mais próximas estejam preparadas para dialogar com o potencial dependente sobre o assunto.
Existem pelo menos três motivos que comprovadamente podem levar a este tipo de problema. O primeiro deles é o ambiente familiar conturbado, situação muito comum entre jovens, os quais muitas vezes não conseguem lidar bem com questões familiares complexas como o divórcio, morte de um dos pais ou outras condições que deixem o clima no lar instável.
Outra causa que é apontada pelos especialistas diz respeito a questões relacionadas às relações extrafamiliares do indivíduo, como o ambiente de trabalho estressante, questões amorosas traumáticas e outros pontos dessa área que acabam contribuindo para a entrada no vício.
Além disso, o motivo que é considerado o mais importante de todos e que contribui em todos os outros casos para que a pessoa desenvolva essa dependência é a predisposição genética. Isso quer dizer que pessoas que possuem em sua família histórico de dependência química têm mais propensão a também entrar nesse estado, principalmente quando acontece alguma das situações que foram mencionadas aqui
Em primeiro lugar a família deve procurar verificar se de fato a pessoa está apresentando sintomas claros e reais de dependência. Depois disso é muito importante abrir caminho através do diálogo para que a pessoa perceba sua situação e a necessidade de tratamento.
Isso contudo só irá acontecer se a família deixar uma postura de julgamento e assumir uma postura de compreensão, pois é preciso deixar de lado a mentalidade popular sobre o problema. Jogar toda a culpa do vício no dependente é mais prejudicial do que benéfico e esse momento exige maturidade, compreensão e ao mesmo tempo firmeza de propósito.
Existem várias formas de se tratar a dependência química, cada uma delas é mais eficaz ou não, a depender do tipo de vício e do estágio de dependência no qual a pessoa se encontra. Para determinar qual o tratamento a ser adotado é muito importante que o dependente seja submetido a exames, sessões de terapia e outros processos que ajudem a identificar a necessidade deste ou daquele tratamento.
Encerramos nossas perguntas e respostas sobre dependência química com essa que talvez seja sua maior dúvida e a resposta é um sonoro SIM. Dependendo da qualidade do tratamento e da maneira que o dependente vai avançado em cada etapa é perfeitamente possível que o dependente, mesmo aqueles que estão em estágios mais avançados de dependência, possa voltar à uma rotina normal.
Fonte: www.grupoclinicaderecuperacao.com.br