Quando falamos em dependência química e alcoolismo, as mulheres têm sido a minoria, quando comparadas aos homens. Mas o número de pacientes na clínica de dependência química feminina tem aumentado com o tempo.
Entre os usuários de drogas no mundo, um em cada três é mulher, segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC).
A realidade das mulheres atualmente é bem diferente das mulheres do século passado. Elas têm conquistado cada vez mais seu espaço na sociedade, principalmente no campo profissional.
Porém da mesma forma que o público feminino conquista boas oportunidades que eram bem mais difíceis de se conquistar antigamente, por outro lado está mais exposto às situações nocivas. O acesso facilitado às drogas ilícitas é um exemplo.
Hoje em dia, as mulheres, além de terem conquistado um espaço maior no mercado de trabalho, também tem frequentado mais festas, bares, casas noturnas e eventos onde as drogas ilícitas podem ser facilmente encontradas.
Em geral, as mulheres costumam ter seu primeiro contato com as drogas mais tarde do que os homens, porém se tornam dependentes químicas mais rápido e também sua taxa de mortalidade é maior.
Outro dado preocupante, é que as mulheres têm 40% mais chances de desenvolver transtornos mentais.
O dependente químico, em sua maioria, já sofre discriminação por parte da sociedade. Independentemente de seu gênero. Mas no caso das mulheres, nota-se que o preconceito é ainda maior.
A visão que a sociedade tem da mulher como mãe, esposa, e dona de casa, não combinam com a de dependente química.
Tal preconceito é um dos fatores que faz com que a mulher tema o tratamento na clínica de dependência química feminina.
Outra questão é que muitas são mães e temem perder a guarda de seus filhos caso venham ser internadas na clínica de dependência química feminina.
Para se ter uma ideia, dos dependentes químicos que estão em tratamento, 1 a cada 5 é mulher. E este número não é apenas por o número de dependentes químicos ser maior entre homens. Mas justamente pela vergonha e medo que a mulher tem em procurar ajuda, que acaba sendo maior comparada aos homens
Os motivos pelos quais as mulheres começam a usar drogas também é diferente do motivo dos homens.
As mulheres costumam iniciar o consumo de drogas principalmente por razões emocionais. Entre elas estão: maus-tratos na infância, depressão e isolamento social, apenas para citar alguns.
Por essa razão, em geral, o foco do tratamento na clínica de dependência química feminina é terapêutico. A desintoxicação da paciente obviamente também faz parte do tratamento. Mas se o tratamento terapêutico não for executado em conjunto, as chances de uma reabilitação completa são bem menores.
Nossa clínica conta com uma equipe de profissionais que estão preparados para lidar com cada paciente que recebemos. Não somente a equipe médica e terapêutica, mas todo o nosso time de profissionais.
A clínica de dependência química feminina também possui um ambiente seguro, confortável, tranquilo e familiar, para que a recuperação de nossas pacientes seja completa. Entre em contato conosco para saber mais detalhes.