Nos últimos anos, a dependência química psicologia começou a ser tratada como um transtorno que tem causas a partir do meio social, psicológico e biológico. Essa mudança no ponto de vista também trouxe uma abordagem diferente para as estratégias de tratamento, levando a uma nova concepção para tratar a dependência química.
A dependência química deve ser encarada como uma doença crônica que se manifesta no meio fisiológico, comportamental e cognitivo, depois que a pessoa tem um uso abusivo de substancias químicas, seja pelo álcool, crack, maconha, cocaína, entre outras drogas.
As dependências químicas mais comuns estão as psicoativas, ou seja, as relacionadas a cocaína, fumo e álcool. Ainda deve ser considerado também as pessoas que se viciam em medicamentos. Essas substancias vão atuar no sistema nervoso central, alterando a capacidade das pessoas de pensar, sentir e agir. Causam desequilíbrio no organismo, alterando o metabolismo de maneira a gerar a dependência
Existem muitos motivos que levam a uma pessoa a experimentar alguma substancia, seja genético, experimental ou psicossocial. Deve ser entendida como uma doença multifatorial, mesmo que tenha relações com o risco da dependência e do vício com uma predisposição.
A internação foi um dos recursos mais utilizados para o tratamento, pois ela consegue realizar a abstinência completa da substancia química. Porém, agora o tratamento é muito mais completo, tendo uma abordagem psicológica da situação. Assim, é necessário construir uma maneira de alcançar um objetivo final, de maneira a motivar a pessoa a ampliar o seu repertório social, buscando novas maneiras de se relacionar e com as suas novas habilidades sociais aprender a lidar com o cotidiano.
Nesses momentos é que é muito importante ter o atendimento de um profissional da psicologia para realizar o tratamento de vícios e da dependência química. Cada pessoa apresenta características diferentes em relação ao seu vício, seja pessoal, como personalidade ou também com o grau de dependência.
Os fatores emocionais também fazem com que as pessoas tenham diferentes características, como instabilidade ou descaso com o próprio bem-estar. Tudo isso deve ser considerado na hora de fazer um diagnóstico médico, primeiro passo que é realizado em uma clínica de recuperação.
O objetivo do tratamento psicológico é oferecer a assistência preventiva, reabilitação e curativa, através de uma psicoterapia que pode ser individual e/ou grupal. Com isso, a meta é conseguir usar técnicas de prevenção e de recaída, para que a pessoa consiga atingir a abstinência necessária e assim, recuperar as suas faculdades para poder se adaptar novamente a sociedade, lidando com as suas dificuldades sociais e tendo a consciência necessária para entender o que causa o seu vício e o que fazer com a possibilidade de recaída.
O Grupo Clínica de Recuperação Reconduzir oferece ao dependente químico a possibilidade de reavaliar e entender melhor o seu pensamento através de um espaço que conta com diferentes profissionais da saúde para realizar um atendimento completo, incluindo a abordagem psicológica como parte central do tratamento.
Fonte: www.grupoclinicaderecuperacao.com.br