Trata-se de uma situação de urgência/emergência médico-psiquiátrica.
Muitas vezes há a necessidade de internação psiquiátrica quando existe risco de o paciente causar dano para si ou outras pessoas. Por vezes o próprio paciente não possui condições de discernir essa necessidade, ou seja, não possui juízo crítico de sua situação, e nessas condições a sua internação é realizada mesmo que ele não concorde, a chamada internação involuntária.
A decisão por uma internação psiquiátrica é um ato exclusivamente médico e apenas ele tem a capacidade de indicar e realizá-la. Trata-se de uma situação excepcional, e que deve ser muito ponderada levando-se em conta os benefícios e prejuízos disso. Quando há a possibilidade de um suporte familiar intensivo para o momento da crise e atendimento médico ambulatorial de perto, em geral isso pode ser evitado.
Antigamente as internações psiquiátricas eram longas e vistas apenas como um modo de excluir o paciente psiquiátrico da sociedade, aumentando ainda mais o estigma que esses pacientes carregam. Atualmente, após o Movimento da Reforma Psiquiátrica, as internações se tornaram mais breves, e têm o intuito de uma remissão rápida da crise, e não mais como um modo de excluir da sociedade essas pessoas. As internações breves (em geral a média de internação é de vinte á trinta dias) visam o reestabelecimento o mais rápido possível da vida anterior do paciente, desde que a continuidade de tratamento ambulatorial logo após a alta do paciente seja assegurado.
Caso você ache que possui a necessidade de ser internado ou que algum conhecido esteja em situação de risco, Entre em contato!
Fonte: https://www.clinicavivavida.com.br/internacao-psiquiatrica