A dependência química é considerada uma doença pela OMS – a Organização Mundial da Saúde. Por isso, ela demanda de tratamentos profissionais como qualquer outra enfermidade.
No entanto, há plantas medicinais de uso milenar que podem complementar e até mesmo substituir a intervenção medicamentosa. Acredita-se que a Ibogaína seja uma das possibilidades mais eficazes.
Há muitas gerações, ela é utilizada por grupos nativos da África em rituais espirituais. De acordo com saberes populares, ela é capaz de purificar o corpo e a alma do indivíduo.
Continue acompanhando e saiba mais detalhes sobre o assunto!
Ibogaína é o princípio ativo de uma planta de origem africana chamada Iboga. Muito utilizada em países como o Gabão, ela acabou chegando a outras partes do mundo e é utilizada para o tratamento de dependências diversas, em especial a das drogas e do álcool.
A maior controvérsia acerca da planta é o fato de ela ser alucinógena e psicodélica, se assemelhando à ayahuasca usada nos cultos do Santo Daime. Além disso, existem poucos estudos que são capazes de comprovar se a Ibogaína funciona ou não.
Por isso, há diversas restrições legais para o seu uso no Brasil. A ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – não permite a comercialização da planta ou extratos à base dela em território nacional.
Somente pacientes com laudo médico que aponte a indicação para o tratamento com Ibogaína podem consumir a substância. Isso geralmente acontece em clínicas de recuperação e ao longo de pelo menos 3 a 5 dias de internação.
Além disso, vale ressaltar que a Ibogaína não funciona quando aplicada de maneira isolada. Ela precisa estar associada a outras abordagens terapêuticas que, em conjunto, são capazes de oferecer resultados mais satisfatórios.
O primeiro passo do tratamento é um diagnóstico preciso, seguido de um planejamento com objetivos claros. Em clínicas de reabilitação, diversos profissionais participam desse processo, desde médicos até psicólogos e educadores físicos.
No primeiro dia de uso da Ibogaína, o paciente recebe uma dosagem mais baixa do extrato. Ele é acompanhado por profissionais da saúde para que seja monitorada a reação do organismo.
Ao longo dos dias seguintes a dosagem aumenta para depois ser reduzida novamente. Depois do último dia, o paciente participa de sessões de terapia individual e em grupo para que haja uma mudança de comportamentos e atitudes, evitando recaídas.
Quando falamos em doenças crônicas como a dependência química, evita-se usar o termo “cura”. O viciado é capaz de manter o vício controlado, mas sem um plano a longo prazo ele está sujeito a recaídas.
A Ibogaína pode potencializar as chances de manter o paciente abstêmio. Mas é fundamental passar por uma avaliação profissional e jamais consumir a planta fora de um ambiente controlado e monitorado.
Na dúvida, entre em contato conosco e consulte quais instituições de confiança fazem uso da Ibogaína em seus procedimentos.