A assimilação do álcool no corpo feminino não é a mesma que acontece entre os homens. Hoje veremos porque é mais difícil para as mulheres lutar contra o alcoolismo e a dependência química.
Quando comparamos a fisiologia do organismo do homem e da mulher, há diferenças expressivas na composição corporal. Indivíduos de sexos opostos apresentam percentuais de gordura e de músculos muito distintos.
Enquanto no público masculino há mais músculo e menos gordura, no público feminino acontece o oposto. Além disso, a influência dos hormônios e suas flutuações são mais equilibradas para os homens.
Com esses fatores, a metabolização do álcool é mais complexa entre elas. Não é à toa que ficam embriagadas com mais facilidade. Além disso, também desenvolvem dependência química crônica e complicações médicas mais avançadas devido ao vício.
A seguir, você conhece um pouco mais sobre o assunto e vê algumas das doenças agravadas pelo alcoolismo e dependência química em mulheres. Fique de olho e tire as suas dúvidas.
1. Câncer de mama
Estudos científicos de importantes centros de pesquisa no Brasil e no mundo revelam que as mulheres que ingerem mais bebidas alcoólicas estão mais propensas a desenvolver câncer de mama. A probabilidade é de nada menos que 40%, um percentual altíssimo.
2. Doenças do fígado
Doenças hepáticas são frequentes tanto no homem quanto na mulher que enfrenta o alcoolismo. No entanto, o público feminino tem uma risco 3 vezes maior de desenvolver essas enfermidades, mesmo se estiver tomando a mesma quantidade de álcool que o público masculino.
3. Osteoporose
O consumo exagerado de álcool é intimamente ligado ao desenvolvimento de osteoporose nas mulheres. Isso acontece porque o corpo feminino tem um efeito inibidos de remodelação dos ossos quando a ingestão de bebidas é elevada.
Mesmo mulheres que ainda não chegaram na terceira idade são afetadas. Com isso, podem sofrer fraturas graves, especialmente nos braços e nas pernas.
4. Doenças cardiovasculares
A propensão de morte súbita por doença cardiovascular é alta em dependentes químicos e alcoólatras. Na mulher, a incidência de hipertensão e derrame cerebral hemorrágico se torna muito elevada, duplicando em relação aos homens, ainda que consumam doses menores.
5. Distúrbios psiquiátricos
Mais uma razão importante para considerar o porquê de ser mais difícil para as mulheres lutar contra a dependência química e o alcoolismo é o desenvolvimento de distúrbios psiquiátricos. Enquanto no homem a única doença desse gênero mais frequente é a personalidade antissocial, na mulher os riscos são maiores e mais variados, incluindo:
- Depressão
- Anorexia
- Bulimia
- Ansiedade patológica
- Ilações suicidas
6. Consequências psicossociais
Por fim, não poderíamos deixar de ressaltar as consequências psicossociais que as mulheres enfrentam quando são alcoólatras ou viciadas em drogas. Enquanto o homem embriagado é socialmente aceito, a mulher é julgada e diminuída quando chega a tal condição.
Além do mais, elas ficam mais vulneráveis à violência doméstica, bem como à agressões físicas e abusos sexuais. Lamentavelmente, ao invés de ajudar muitos sujeitos tiram proveito da situação.
Se você ou uma pessoa próxima sofre com esse tipo de problema, procure ajuda. Nossa equipe pode ajudar a identificar o tratamento mais indicado para o seu.
Fonte: www.projetobrasilsemdrogas.com.br