Saber quais são as principais causas da dependência química pode ajudar muitas pessoas a não se tornarem vítimas dessa doença tão cruel que abala diversas famílias pelo mundo afora.
Segundo a OMS, a dependência química está relacionada a um grupo de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se manifestam após o uso constante de determinada substância.
A dependência química pode estar relacionada a alguma substância psicoativa específica, como álcool, cocaína ou crack, por exemplo. Mas também pode estar relacionada a uma categoria de substâncias psicoativas, como no caso dos opiáceos.
A dependência química é uma doença crônica e multifatorial, ou seja, não possui apenas uma única causa específica. Mas podemos apontar quais são as principais causas da dependência química citando os fatores de risco.
Algumas pessoas podem se tornar dependentes químicas em seu primeiro contato com a substância enquanto outras somente após o uso contínuo.
Isso acontece porque algumas pessoas possuem mais predisposição à doença do que outras.
Existem certos fatores de risco que podem fazer com que um indivíduo tenha mais probabilidade de se tornar um dependente químico.
Esses fatores de risco são conhecidos como fatores biopsicossociais. Que, como o próprio nome sugere, junta os aspectos biológico, psicológico e social.
O fator biológico está relacionado à hereditariedade e genética. Isso quer dizer que pais que possuem maior predisposição para se tornarem dependentes químicos podem transmitir isso a seus filhos. Além também das dificuldades com tolerância e síndromes de abstinência.
O fator psicológico tem a ver com dificuldades de lidar com frustrações, traumas de infância, sintomas de depressão ou ansiedade, entre outros sentimentos relacionados ao psicológico.
O fator social já é um pouco mais abrangente que os demais. Está relacionado a problemas familiares, onde filhos sofrem abuso (de qualquer tipo) de um dos pais ou de ambos, por exemplo.
Outro exemplo de fator social que pode influenciar a dependência química é o de viver em um ambiente onde o tráfego de drogas é constante.
Mídias como internet e televisão também podem incentivar o uso de drogas lícitas como cigarro e álcool.
Outro fator social muito comum que pode levar os jovens a dependência química são as escolas e universidades.
Estudos apontam que mais da metade dos dependentes químicos tiveram seu primeiro contato com as drogas entre os 11 e 17 anos. Em muitos desses casos, esse contato aconteceu em ambiente escolar ou universitário.
Muitas vezes a criança ou adolescente começa a consumir drogas devido alguma situação onde sofreu bullying ou então por pressão de colegas e a necessidade de fazer parte de um grupo específico que o próprio jovem sente.
Como podemos ver, a dependência química não possui uma causa exclusiva, mas diversos fatores de risco que podem conduzir à doença ou não. Tudo depende de cada indivíduo.
Alguns fatores podem influenciar um certo tipo de pessoa e outra, não.
Mesmo com a incerteza de saber se um fator de risco irá ou não influenciar uma pessoa específica e essa venha a tornar-se dependente química, podemos usar essas informações como um meio de prevenção e combate à doença.
Obviamente há casos que a prevenção já não é mais possível e a doença já tomou conta da vida do indivíduo. Mas nem tudo está perdido.
Nesses casos, a Clínica Reconduzir possui profissionais altamente qualificados para ajudar no tratamento de dependentes químicos, além de ambiente totalmente seguro e confortável que ajuda na recuperação do paciente.
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Fonte: www.grupoclinicaderecuperacao.com.br