A adolescência costuma ser uma fase complicada tanto para o adolescente quanto para a família, pois é uma fase onde muitas mudanças acontecem. Tanto físicas, quanto psicológicas.
Infelizmente os jovens são as principais vítimas do álcool e das drogas ilícitas. A grande maioria das pessoas que já experimentaram algum tipo de substância lícita ou ilícita tiveram seu primeiro contato enquanto eram menores de idade.
Alguns até se tornaram dependentes químicos ainda na adolescência e, muitas vezes, chegam a fase adulta nessa situação.
Quando um jovem chega na adolescência, principalmente quando está mais próximo da maioridade, é natural pensar que tem total autonomia sobre sua vida e começa a ouvir cada vez menos os conselhos de seus pais e pessoas mais velhas, procurando se relacionar mais com amigos e outros jovens que possuem a mesma faixa etária.
Nessa fase de mudanças e descobertas, os jovens tendem a querer fazer parte de algum grupo e procuram ser aceitos a praticamente qualquer custo no grupo escolhido. Tudo isso acontece, muita vezes, de forma inconsciente.
Se o grupo que o jovem ou a jovem escolheu fazer parte costuma consumir álcool ou alguma droga ilícita, as chances dele ou dela também consumirem são muito altas. Tudo em prol da aceitação do grupo.
A necessidade de aceitação de um grupo de amigos é apenas um dos motivos que levam os jovens a consumirem drogas e álcool. Mas problemas familiares também costumam levar o adolescente a tal prática, entre outros fatores.
Como foi dito anteriormente, adolescência é uma fase onde o indivíduo costuma pensar que é dono de sua própria vida por não ser mais criança.
Quando o jovem se torna um dependente químico ou alcoólico, a situação pode ficar ainda mais complicada.
Um dependente químico ou alcoólatra, independente de sua idade, na grande maioria das vezes, costuma negar sua situação como tal não aceitando ajuda através de um tratamento.
No caso dos filhos menores, a participação dos pais é extremamente importante.
Em primeiro lugar, os pais do jovem dependente químico ou alcoólatra devem aceitar que seu filho(a) está doente e precisa ser tratado para o seu próprio bem. Alguns pais tendem a ignorar, não dar a devida atenção, ou desanimar por ser muito difícil o diálogo com os filhos, mas isso não pode ser um obstáculo.
Tentar convencer um adolescente pode ser muito difícil, principalmente se tratando de dependência química e alcoólica. Neste caso, os pais devem demonstrar ainda mais seu amor pelo filho(a) e pacientemente convencê-lo(a) de que o tratamento é necessário para que sua vida não seja literalmente destruída.
Além do diálogo específico sobre a dependência química e alcoólica, os pais devem sempre procurar estar presentes, participando ao máximo da vida do adolescente e mostrando que ele ou ela podem sempre contar com os pais, que são seus melhores amigos.
Os pais devem também saber dosar o amor com a autoridade. Muitos pais acabam se rendendo ao filho dependente químico ou alcoólatra e perdem o controle da situação. Ter um pulso firme, repreendendo quando necessário, também é uma forma de ajudar o adolescente a entender sua situação e aceitar o tratamento.
Fonte: https://grupoclinicaderecuperacao.com.br/tratamento-para-menores-dependencia-quimica-e-alcoolica/