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15/10/2020 às 00h04min - Atualizada em 15/10/2020 às 00h04min

Como é vida de um viciado em heroína?

A queda de um plano de vida

Portal de Recuperação - Fernando
portalderecuperacao.com.br/
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A heroína é um tipo de analgésico que vicia e que é capaz de matar. E para ficar dependente na substância não é difícil: bastam 7 a 14 dias. Hoje veremos como é a vida de um viciado em heroína.

A fim de contextualizar o uso da substância, é interessante conhecermos a sua origem. Ela foi sintetizada a partir de um medicamento amplamente conhecido ao redor do mundo: a morfina.

A primeira vez que a heroína foi produzida foi em meados de 1898. Durante muito tempo, ela foi considerada um remédio, sendo aplicada inclusive para curar a dependência química em analgésicos.

No entanto, com o avanço do conhecimento e da experiência no uso da substância, foi constatado que ela é pelo menos 3 vezes mais forte que a morfina. Não é por acaso que a sua fabricação acabou sendo suspensa e proibida em todo o mundo.

Assim como acontece no caso de outras drogas que são derivadas do ópio, a heroína é depressora do sistema nervoso central. Seus efeitos imediatos são tontura e sensação de entorpecimento, misturadas com euforia e leveza.

Os usuários relatam que a droga é capaz de ajudar a fugir da realidade. Muitos começam a utilizá-la para aliviar o estresse, a angústia e até mesmo a dor física. O efeito dura por horas.

O grande problema está nas consequências a longo prazo. Logo mais você vai conhecer algumas delas.

 

Como é o dia a dia de um dependente de heroína

A maneira mais comum de consumo da heroína e através de injeções que a colocam diretamente na corrente sanguínea. Por si só, o processo já é arriscado e deixa muitas marcas.

Mas, quando consideramos as condições insalubres e o compartilhamento de agulhas que é frequente nesse meio, torna-se ainda pior. O viciado em heroína está muito mais suscetível à transmissão de outras doenças e a ter overdoses perigosas.

Com o tempo, a heroína ainda desregula o sistema hormonal e a produção de endorfinas. Dessa maneira, os quadros de crise de abstinência são muito mais assustadores. O usuário tem vômitos, calafrios, paranoia e pode inclusive ter convulsões.

Essas reações adversas fazem com que ele volte para o vício. Assim, o ciclo vicioso só se fortalece.

Por essa razão, outras esferas da vida do dependente químico de heroína são afetadas. Relações familiares, amorosas, profissionais e a própria autoestima e autoconfiança ficam fragilizadas.

Aliás, há quem cometa delitos para alimentar o seu vício. Mentir, enganar familiares e roubar objetos de dentro de casa para trocar por mais doses são somente alguns exemplos.

 

Como se curar do vício em heroína

Livrar-se da dependência por heroína é um processo demorado e complexo. Ele dificilmente dará certo se não for acompanhado por especialistas e profissionais de diferentes áreas.

Além disso, o usuário precisa contar com o suporte emocional de familiares e amigos. Se você conhece alguém em uma situação difícil devido ao consumo dessa ou de outras drogas, procure por um atendimento especializado em clínicas de recuperação.

O quanto antes esse importante passo for tomado, maiores as chances de uma reabilitação bem sucedida.


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